Drama de guerra americano Castelo de Areia (Sand Castle, 2017) de Fernando Coimbra expõe a futilidade da guerra e de como ela transforma a vida de quem a enfrenta. Proporciona involuntariamente uma reflexão que ganha camadas quanto mais os personagens adentram na falta de sentido das tarefas às quais são impelidos.
Ambientado no Iraque, em 2003, a trama segue um grupo de soldados americanos nos dias iniciais da segunda Guerra do Golfo, após uma ação vitoriosa em Badgá. Antes de voltarem aos Estados Unidos, eles têm uma última missão: ir ao pequeno vilarejo Baquba, região pouco conhecida pelas tropas estrangeiras. A tarefa dos militares é reativar o serviço de água dos habitantes, destruído pelo próprio exército americano. O soldado Matt Ocre (Nicholas Hoult) não tem vocação para a vida no exército, mas precisa buscar ajuda dos iraquianos a fim de concluir o difícil serviço. Em uma atmosfera cercada de raiva e ressentimento, conquistar os corações dos nativos é uma tarefa perigosa. É aqui, nas ruas, praças e escolas, que ele descobre o verdadeiro custo da guerra.
O protagonista é um indivíduo frustrado com a decisão de aderir ao serviço militar, pois não compactua com as razões do exército e política envolvidas. O filme brilha por não defender a bandeira de nenhum dos lados, mostrando como conflitos armados tendem a gerar mais lamúrias para os não envolvidos do que conquistas propriamente ditas. Alguns diálogos mostram lados opostos do capitalismo e como os governantes tratam as necessidades gerais da população
A população local obviamente não confia nos americanos, e os soldados terão que lidar com a desconfiança local e do ódio de grupos extremistas da pequena região de Baquba. Logan Marshall-Green (SGT. Harper), Henry Cavill (Cap. Syverson), Glenn Powell (Chutsky), Parker Sawyers (Sgt. Robinson) entre os que se destacam no filme. Na trilha sonora, ouvimos Queens of The Stone Age (que casou com o tema do filme) e Sepultura
Neste 27 de julho de 2020, retornei as atividades presenciais no trabalho. Foi dia de praticar distanciamento social num ônibus lotado. Deus me proteja.
Drama cristão Quando o Sol se Põe (2020) de Fabio Faria, surpreende pela abordagem natural no que diz respeito aos dogmas religiosos ao apresentar um grupo de jovens, que está afim de participar do festival musical da faculdade. Com bons pontos de reflexão sobre os desafios da vida, a importância da união e da amizade para encarar o dia a dia, do quanto a fé impulsiona as pessoas mesmo nos momentos mais obscuros e a importância de colocarmos verdade e todo o nosso coração nas coisas que fazemos, pois quando vem do coração, é sincero
NA trama, a banda de Bruno (Filipe Lancaster) precisa de um novo vocalista. Quando tudo parece perdido, Jeny (Priscila Alcantara) surge para encontrar seu destino em meio às melodias gospel. O grupo de cinco amigos parceirões estudam juntos na mesma faculdade e tem uma banda juntos, na qual tocam músicas gospel. Então, surge um festival de música, cujo prêmio é uma bolsa integral da faculdade e a gravação de uma canção em um estúdio profissional. O grupo de amigos decide participar da competição, até porque Adilson (Lito Atalaia) está com dificuldades financeiras para pagar a faculdade e precisa dessa bolsa. Só que o vocalista da banda decide abandonar o grupo, e agora os rapazes precisam encontrar um novo cantor.
Recheado de canções gospel e lições sobre a fé superando obstáculos, sendo que a espiritualidade não se resume à pregação em igrejas ou templos. A rotina de ensaios enfrenta problemas cotidianos (o alcoolismo da mãe de um dos garotos, a crise financeira da família de outro), enquanto eles descobrem os primeiros amores. No longa, a ideologia cristã se torna uma proposta de comunhão ao invés de uma ferramenta de combate
Priscila Alcântara e Lito Atalaia dão um show de interpretação. Apesar de alguns pequenos problemas de continuidade, o filme cumpre seu papel e emociona em cheio seu público alvo.
Drama nacional e cristão Quando o Sol de Põe (2020) de Fábio Farias, mostra um grupo de jovens querendo participar de um festival musical da faculdade, e enfrentando as peculiaridades da fase juvenil.
A banda de Bruno (Filipe Lancaster) precisa de um novo vocalista. Quando tudo parece perdido, Jeny (Priscilla Alcantara) surge para encontrar seu destino em meio às melodias gospel. Primeiro filme cristão brasileiro a entrar no catálogo da Netflix, o longa Quando o Sol se Põe, que estreou na plataforma nesta quarta-feira (22), já é uma das 10 produções mais assistidas pelo público. O elenco conta com nomes conhecidos na música gospel, como Lu Alone, Lito Atalaia, Gabriel Barreto, Samuel Araújo e Dany Grace.
Quando o Sol se Põe foi todo filmado em Santa Catarina, sob a direção de Fábio Faria, da Red Films. Unindo música, drama, fé e romance adolescente, o filme conta a história de um grupo de amigos que sonha em viver da música enquanto tentam lidar com os conflitos da juventude.
Mini série francesa A Louva-a-Deus (La Mante, 2017) de Alexandre Laurent, mostra em seis episódios a história de uma serial Miller do sexo feminino, que assassina homens, o que de cara é bem incomum.
serial killer, Jeanne Deber (Carole Bouquet) ajuda a desvendar quem está copiando seus crimes 25 anos depois de sua prisão. Ela apenas aceita ajudar no caso se seu filho, o policial Damien Carrot (Fred Testot), for o interlocutor. O comissário da polícia de Paris, Dominique Ferracci (Pascal Demolon), é o encarregado de intermediar a negociação com Damien.
No passado, ele participou do interrogatório em que Jenne trocou a proteção da identidade de seu filho pela confissão dos oito assassinatos. Contra a sua vontade, Damien começa a colaborar depois que o imitador de sua mãe faz mais uma vítima e a polícia não tem pistas do criminoso.
Diferente de outras produções do gênero, o protagonista não é um homem que comete crimes contra mulheres, mas sim uma mulher que assassinou brutalmente homens com comportamentos abusivos contra os filhos e as esposas. Jeanne injetava sonífero em suas vítimas e depois as matava de forma cruel, o que lhe confere o apelido dado pela mídia de A-Louva-Deus. Seu imitador é fiel, nos mínimos detalhes, o que intriga os investigadores, pois muitas informações não foram para a imprensa.
A série é uma produção francesa da TV TF1, que se passa em Paris e arredores, mas sem ficar transformando o seriado em um programa de turismo, tal como muitos filmes rodados na Cidade Luz costumam fazer. O enredo é ágil e foge dos clichês policiais americanos. No elenco estão Fred Testot, Pascal Demolon e a brilhante atriz Carole Bouquet. A veterana estreou no cinema em 1977, como a atriz principal no filme Esse Obscuro Objeto do Desejo, do aclamado diretor espanhol Luis Buñuel.
Comédia de aventura Pee-Wee's Big Holiday (2016) de John Lee, mostra o personagem do clássico filme de 1985, “As Grandes Aventuras de Pee-Wee”, vivido por Paul Reubens retorna numa aventura que mistura road movie e criancices para adultos, sendo inspirado por um estranho misterioso, decidindo tirar suas primeiras férias nesta história que fala de amizades e destino.
Após encontrar Joe Manganiello, Pee-wee Herman consegue tirar suas primeiras férias e deixa sua cidade natal. Ele acaba indo a Nova York para comemorar o aniversário de Joe, não sem antes ser pego em situações pitorescas enquanto cruza os EUA.
Aos 63 anos, o comediante parece simplesmente se recusar a aceitar as rugas da idade. Reubens salta, corre, anda e devora doces como se ainda estivesse nos anos 1980, o que confirma o próprio paradoxo de um personagem preso para sempre na doce infância.
As piadas físicas lembram o humor direto do produtor Judd Apatow. Sem nenhum cinismo, o personagem é constantemente bombardeado pelo interesse feminino, de femme fatales criminosas à jovem certinha que cresceu no mesmo subúrbio tão adorado por Pee-wee. E o melhor: o personagem é tão dócil e inocente que prefere ouvir os apitos de um balão furado do que dar bola para as garotas.
Documentário dramático de guerra turco Ascensão: Império Otomano, (Rise Of Empires: Ottoman, 2020) de Emre Şahin apresenta em 6 episódios, como o sultão otomano Maomé II empreende uma campanha épica para tomar Constantinopla, capital do Império Bizantino, definindo o curso da história por séculos.
o Império Otomano teve sua origem no início do Século XI a partir do momento em que tribos nômades turcas se fixaram na Anatólia. Com a formação de uma cultura militarista e movidos pelos princípios do Alcorão, que incluem a propagação de fiéis, os otomanos começaram um intenso processo expansionista que culminou na conquista de Constantinopla dos Bizantinos.
Ao longo de seis episódios a série busca retratar a história do Sultão Mehmed II, desde sua ascensão ao poder com apenas 13 anos até a célebre vitória em Constantinopla. Afinal, por séculos acreditava-se que a cidade era impenetrável devido à fortificação extrema. Durante o Califado Omíada, cercos foram erguidos ao redor dos gigantescos muros, mas apesar das tentativas, ela permaneceu impenetrável. Por isso, quando chegou sua vez, Mehmed comandou a construção de um canhão com dimensões nunca antes vistas, que foi usado para abrir buracos na muralha. Além disso, dispôs de 70 navios para o transporte das tropas durante a noite.
Nascido em 1432, Mehmed foi instalado pela primeira vez como sultão em 1444 e teve um reinado de 30 anos entre 1451 e 1981, que incluiu a conquista de Constantinopla (hoje Istambul) e a expansão do Império Otomano. sob a liderança do sultão Mehmed II, os otomanos conseguiram invadir e subjugar Constantinopla, que caiu em 1453 e foi convertida em capital otomana, tendo seu nome mudado para Istambul (o qual permanece até hoje)
Muito interessante as intervenções de especialistas relatando aquilo que está sendo apresentado na série. Dá um tom de veracidade ao que está sendo relatado e torna tudo ainda mais interessante, estabelecendo-se como uma mistura de documentário com drama de ação.
Comédia de autoconhecimento baseado no livro homônimo e publicado pela Editora Valentina Dumplin' (2018) de Anne Fletcher, mostra a trajetória de uma gordinha para superar os desafios e preconceitos, muitas vezes estabelecidos por si próprio.
Na trama Willowdean Dickson (Danielle Macdonald), é uma jovem acima do peso e bastante confiante com o próprio corpo, apesar de não ter o respeito de sua mãe, uma ex-miss Rosie (Jennifer Aniston). Quando se apaixona por Bo (Luke Benward) e começa a ter inseguranças. Will decide entrar num concurso de beleza como forma de protesto.
Esta não é a história de uma jovem que busca a aprovação do júri para saber quem é. Com canções clássicas de Dolly Parton intercalam-se com as inseguranças e reflexões de Willowdean, assim como seus momentos de solidão se encontram com os de coragem súbita.Ao desafiar a mãe (uma famosa ex-miss) com a inscrição no famoso concurso de beleza, a protagonista não tem como foco a vontade de ganhar a tão cobiçada faixa. O que ela precisa é garantir sua autoconfiança e também encontrar algum modo para que a mãe a enxergue do jeito que é de fato, e não como um reflexo do que acha que deveria ser.
A amizade que a protagonista tem com Ellen (Odeya Rush) deixa claro os propósitos do filme, que não é vilanizar um lado para tornar o outro mais correto. É plenamente aceitável convivermos com as diferenças, ter cabelo curto, não ser tão magra, usar as roupas que quiser, assim como também está tudo bem em alguém querer participar de um concurso de beleza e se esforçar para isso.
Série juvenil Dude, O Cãopanheiro (The Healing Powers of Dude, 2020) de, apresenta os desafios de um garoto com transtorno de ansiedade, acompanhado de seu cachorro. Ideal para a família.
O seriado acompanha Noah, um garoto de 11 anos com transtorno de ansiedade social que está prestes a começar o ensino médio. Para ajudá-lo a lidar com a transição estressante e assustadora, seus pais lhe dão um cão de apoio emocional chamado Dude. Embora Noah não possa ouvi-lo, o cachorro o ajuda de várias maneiras, enquanto ele tenta navegar nos anos de ensino médio.
Tão bacana quanto acompanhar as dificuldades sociais de Noah, é ver a construção da amizade com Turbo e Amara e a realação familiar com sua irmã e seus pais, além do cachorro é claro.
Ficha Técnica: Dude, o Cãopanheiro – 1ª Temporada (Original Netflix)
Título Original: The Healing Powers of Dude
Duração: 197 minutos
Ano produção: 2019
Estreia: 13 de janeiro de 2020
Distribuidora: Netflix
Classificação: Livre
Gênero: Comédia
Países de Origem: EUA
Drama O Menino que Descobriu o Vento (The Boy Who Harnessed the Wind, 2019) de Chiwetel Ejiofor emociona ao apresentar a história real de um menino Malawi que usou o conhecimento para proporcionar salvação a comunidade em que vive.
A trama apresenta um jovem de Malawi William Kamkwamba (Maxwell Simba) que está sempre se esforçando para adquirir conhecimentos cada vez mais diversificados, até que se cansa de ver todos os colegas de seu vilarejo passando por dificuldades e começa a desenvolver uma inovadora turbina de vento.
Aos 13 anos, sai da escola que ama quando sua família não pode mais pagar pelos custos. Voltando em segredo para a biblioteca da escola, ele encontra uma saída, usando partes da bicicleta do seu pai Trywell (Chiwetel Ejiofor), para construir um moinho que, em seguida, salva sua aldeia da fome. Por ser um garoto inteligentíssimo, autodidata, ele descobriu um método de criar energia eólica, para ajudar seu vilarejo a sobreviver em meio a seca. Proporcionando a emoção no espectador que acompanha a história baseada em fatos reais.
A direção de Chiwetel Ejiofor é correta e ao apresentar esse caso real, ressalta a importância dos estudos, do meio ambiente, de políticas humanitárias e do senso de comunidade.
Série dramática Expresso do Amanhã (Snowpiercer, 2020) de Josh Friedman é baseado na HQ O Perfuraeve, que já foi adaptado no filme do sul-coreano oscarisado Boog Joon-Ho O Expresso do Amanhã(2013), amplia o que foi mostrado no longa sobre a terra congelada e os últimos sobreviventes vivem em um trem que viaja pelo mundo e se esforçam para manter uma complexa coexistência a bordo, em um mundo pós-apocalíptico.
Vemos aqui como uma nova era do gelo causada por um experimento fracassado que tinha como objetivo parar o aquecimento global e acabou exterminando quase toda a vida do planeta. Os únicos sobreviventes vivem em um trem chamado Snowpiercer. Sem destino definido, o trem divide os passageiros por classes sociais em cada vagão - mas nem todos estão satisfeitos com seu destino e uma revolução se aproxima.
Com duas tramas distintas que movem os primeiros episódios da série: a iminente revolta dos desfavorecidos fundistas contra a administração do trem, e a investigação de um assassinato obscuro, diretamente relacionado com o Sr. Wilford, criador e suposto maquinista do trem. Circulando entre essas narrativas, estão os protagonistas Andre Layton (Daveed Diggs), um fundista e o último investigador vivo, e Melanie Cavill (Jennifer Connelly), porta-voz da administração e dos desejos do Sr. Wilford, e passageira da primeira classe que atua como a Voz do Trem - responsável por fazer anúncios diários aos demais passageiros pelo sistema de som: "Atenção, passageiros. Uma mensagem do Sr. Wilford sobre os rumores de um suposto tumulto nos vagões traseiros: Nós garantimos que sua segurança é nossa maior prioridade e que a ordem a bordo logo será restaurada."
A série perde no quesito novidade, em relação ao filme, bem como o sentido de urgência, que em duas horas é menos arrastado do que ao longo de 10 episódios. Os primeiros episódios tem um ritmo assustadoramente lento e cansativo, apesar de uma trama acelerada para desvendar um mistério simples, que qualquer bom observador seria capaz. Ainda assim, vale à pena acompanhar a saga, especialmente pelo esforço na atuação da dupla de protagonistas e dos enredos criados com os coadjuvantes, que são bem mais desenvolvidos que no filme, como a fundista Josie (Katie McGuinness), que tem uma participação marcante na temporada.
O 5º episódio apresenta um julgamento filmado de forma magistral, com personagens de todas as instâncias do trem fazendo a história acontecer. Cada um tem sua importância, mas o destaque ficou com LJ Folger (Annalise Basso), entregando uma jovem psicopata com carisma e atuação grandiosas, sobretudo perante o tempo de tela que lhe é dado. É aqui que a série engrena e mantêm-se nos trilhos. Agora é aguardar a segunda temporada, que terá Sean Bean interpretando o Sr. Wilford.
Coleção de curtas de cineastas aclamados de várias partes do mundo, Feito em Casa foram realizados durante o período de isolamento social em 2020 em vários cantos do mundo, servem de registro histórico desse momento que a humanidade está enfrentando.
Confinados em casa devido à epidemia de covid-19, os diretores criaram histórias pessoais, engraçadas e emocionantes que retratam o momento de quarentena que todos estamos vivendo. Uma homenagem à arte do cinema e ao poder da criatividade diante de uma pandemia global.
Projeto retrata o mundo sob quarentena – e conta com nomes como Kristen Stewart, Maggie Gyllenhaal e Paolo Sorrentino. Todos os episódios são sobre o mesmo tema (a quarentena), mas com histórias independentes, e que não precisam ser assistidas em ordem.
A grande sacada de Feito em Casa é sua curadoria. Ao todo, são 17 curtas, cuja duração varia de 4 a 11 minutos. Cada um deles foi feito por cineastas famosos de todos os cantos do mundo. O projeto foi idealizado pelo diretor chileno Pablo Larrain em conjunto com seu irmão, Juan de Dios. A produtora dos dois, a Fabula, se uniu à italiana The Apartment Pictures e, junto à Netflix, coordenou todas as produções à distância.
Feito em Casa é sobre adversidade, e como somos todos de diferentes países, culturas e circunstâncias, mas, para um momento único da humanidade, compartilhamos circunstâncias muito semelhantes em contextos diferentes.
Os filmes vêm dos mais diferentes lugares, do Japão (Naomi Kawase) ao Líbano (Nadine Labaki e Khaled Mouzanar). Os diretores foram instruídos a utilizar somente os equipamentos e objetos disponíveis em casa, sem furar a quarentena. Nos créditos finais, a maioria descreve seu processo de filmagem que, muitas vezes, foi feito com um celular.
Mas isso não impediu que alguns diretores extrapolassem os limites de suas casas. O francês Ladj Ly, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro esse ano por Os Miseráveis(Les Misérables, 2019) usa um drone para mostrar a rotina de Seine Saint-Denis, uma região próxima à Paris que foi fortemente afetada pela Covid-19. Inclusive o menino que usa o drone é o mesmo personagem do filme francês.
Meu episódio favorito é o de Paolo Sorrentino, vencedor do Oscar de Filme Estrangeiro em 2014 por A Grande Beleza, chama a atenção por sua simplicidade. Gravado em diferentes cômodos da casa de Sorrentino em Roma, o curta narra uma divertida conversa entre dois bonecos: o papa Francisco e a rainha Elizabeth II. Como se acompanhar a rotina de dois brinquedos já não fosse cômico o suficiente, os diálogos são carregados de ironia, e nos fazem refletir sobre o confinamento e o papel que símbolos (como eles) desempenham em meio a tudo isso.
O de Rachel Morrison, diretora de fotografia de Pantera Negra, por exemplo, é uma comovente carta ao seu filho de cinco anos, Wiley, e fala sobre como as crianças estão enxergando o que está acontecendo – e como a pandemia será lembrada pela próxima geração.
Já o de Gurinder Chadha, cineasta britânica de origem indiana, é um espirituoso diário de quarentena. Mesclando gravações caseiras com imagens do seu arquivo pessoal, a diretora mostra como cada membro da família, com rotinas tão diversas, tiveram que se adaptar ao confinamento. Das aulas à distância dos filhos às celebrações da Páscoa e do Dia das Mães, é impossível não se identificar. Imperdível.
Drama turco Milagre na Cela 7 (7 Kogustaki Mucize, 2019) de Mehmet Ada Öztekin emociona com a comovente história de amor entre um pai e uma filha. Impossível conter as lágrimas.
Na trama, Memo (Aras Bulut Iynemli), um pastor de ovelhas com deficiência mental, vive com sua filha e avó em uma vila na costa turca do mar Egeu. Um dia, sua vida é virada de cabeça para baixo quando a filha do comandante morre e Memo é acusado do assassinato e condenado à morte.
Separado de sua filha por ser acusado de um crime que não cometeu, um homem com deficiência intelectual precisa provar sua inocência ao ser preso pela morte da filha de um comandante. Ele passa a contar com a ajuda de seus companheiros de cela e de quem também está do outro lado das grades.
A carga dramática está sempre presente, no uso da câmera que utiliza muitos planos em câmera lenta e nas cores vivas ao ar livre ou em ambientes fechados e especialmente na trilha sonora. Por mais que o roteiro não se aprofunde na história de Memo, um homem que sofre de problemas mentais e que apenas quer ficar ao lado da filha e que é injustamente acusado de assassinato da filha de um rigoroso general que apenas deseja vingança. Durante o longa, ele tenta de todas as formas provar sua inocência. Contudo, a única testemunha que poderia libertá-lo da prisão acaba sendo assassinada pelo pai da garota que ele foi acusado de matar.
É bonito ver como os companheiros de cela de Memo se compadecem com sua história e a pouca capacidade de se defender, e passam a tentar ajudá-lo, por terem convicção dele não ser um criminoso. O amor que Memo sente pela filha Ova (Nisa Sofiya Aksongur) é belíssimo de se contemplar, embora pouco sabemos sobre como ele a criou até ela se tornar adulta ou como era a relação de ambos quando a menina era mais nova.
Aventura juvenil A Grande Luta (The Main Event, 2020) de Jay Karas diverte com sua ludicidade e entretém a família.
Na trama, quando Leo Thompson (Seth Carr), de 11 anos, descobre uma máscara mágica de luta livre que lhe confere super força, ele tem a chance de realizar o sonho de se tornar astro da luta livre e a usa para entrar em uma competição da WWE.
Com o apoio da avó (Tichina Arnold), ele decide entrar no campeonato da WWE e enfrentar incríveis adversários. Será que ele vai conseguir conquistar o grande título? Com direção de Jay Karas, o filme A Grande Luta é estrelado por Adam Pally e Ken Marino. Participação especial dos astros da WWE Kofi Kingston, Mike “The Miz” Mizanin, Sheamus e de Babatunde Aiyegbusi como o mais poderoso oponente de Leo.
Veja o trailer de A Grande Luta:
Comédia romântica Ricos de Amor (2019) de Bruno Garotti usa a cidade do Rio de Janeiro como pano de fundo de uma história de amor sincera de um garoto mimado que amadurece enquanto luta para conquistar o amor. A química do casal protagonista é um ponto alto.
Na trama, acompanhamos Teto (Danilo Mesquita) é filho do poderoso Teodoro (Ernani Moraes), um bem-sucedido empresário conhecido como "O Rei do Tomate". Teto leva uma vida de playboy até conhecer Paula (Giovanna Lancellotti), uma jovem estudante de medicina decidida que estuda para ser médica e não vê a hora de se tornar independente. Para conquistar Paula, Teto mente sobre as suas origens e acaba se atrapalhando para manter essa farsa, que o coloca em uma série de desentendimentos.
Gosto da abordagem da questão da meritocracia. Teto não quer ver o seu caminho profissional ser determinado pelo fato dele ser filho de quem é. Ele deseja ser valorizado ou reconhecido pelos seus talentos e pelas suas capacidades profissionais. Por isso, quando ele se candidata a uma das vagas de executivo junior da empresa do pai, ele assume uma identidade diferente, a do amigo Igor (Jaffar Bambirra).
Teto é imaturo, só quer saber de festas, diversão e mulheres. A proposta que ele faz a Igor envolve justamente algo que o amigo o fala: o de que, para Teto, é fácil conseguir as coisas, por ele ser quem é. Sua maturidade é notória no final do filme, que cativa com sua simplicidade e com seu bom humor.
Ação baseado na série em quadrinhos de mesmo nome de Rucka e Leandro Fernández, The Old Guard (2020) de Gina Prince-Bythewood traz uma poderosa Charlize Teron numa história fantástica, que tem tudo para virar uma série ou uma franquia de ação.
Na trama, um grupo de mercenários liderados por Andy (Charlize Theron) detém o misterioso poder da imortalidade e há séculos luta em defesa do mundo mortal. Mas quando são recrutados para uma missão urgente e suas habilidades extraordinárias são descobertas, cabe a Andy e à recém-chegada Nile (Kiki Layne) ajudar o grupo a combater aqueles que buscam replicar e monetizar seu poder.
Longa baseado na aclamada HQ de Greg Rucka é uma história cheia de ação que mostra que viver para sempre é mais difícil do que parece. Acompanhar o grupo de mercenários imortais que, ao descobrirem a existência de uma nova integrante, uma fuzileira militar, precisam evitar que um milionário a sequestre e se beneficie do seu fator de cura é instigante especialmente pelas cenas de luta muito bem coreografadas.
Grande problema do filme é a infantilidade do vilão, e a participação de Chiwetel Ejiofor que é bem protocolar. Destaca-se a excelente trilha sonora do longa, com canções muito bem selecionadas, para trechos chaves do filme, especialmente as cenas de ação.
The Old Guard um dos maiores destaques da temporada de verão nos Estados Unidos, principalmente porque os cinemas continuam fechados devido à covid-19. Os fãs brasileiros ficaram atentos quando Andy menciona uma missão que ela e seu time de imortais fizeram aqui no Brasil —mais especificamente, em São Paulo, em 1834.
Drama de espionagem Wasp Network: Rede de Espiões (2019) de Olivier Assayas, inspirado no livro "Os Últimos Soldados da Guerra Fria", de Fernando Morais e baseado em uma incrível história real, tem personagens em excesso, e fica perdido em seu estilo narrativo e não oferece o devido aprofundamento histórico..
A trama se passa na década de 1990, espiões cubanos se infiltram em grupos anticastristas de Miami para tentar acabar com o terrorismo contra Cuba. O governo de Cuba decidiu instalar um grupo de espiões em plena Flórida, no intuito de combater movimentos instalados no local, que buscavam desestabilizar o país com o objetivo de derrubar Fidel Castro.
O filme não é ruim, mas desperdiça além de uma boa historia, também um grande elenco. A montagem não ajuda, com alguns personagens surgindo e desaparecendo ao longo da projeção.
Drama Destacamento Blood (DA 5 Bloods, 2020) de Spike Lee é um manifesto anti racista extremamente contemporâneo e tempestivo, em tempos em que a brutal morte de George Floyd por policiais nos Estados Unidos causa revolta e muita indignação, sendo uma denúncia do que há de mais danoso nas raízes sociais e políticas norte-americana.
A trama conta a história de um grupo de 4 veteranos da Guerra do Vietnã que retornam ao país em busca dos restos mortais do seu comandante e de um tesouro que enterraram enquanto serviam lá. Eles lutaram nas terras vietnamitas nos anos 70, que, atualmente, decidem retornar ao local – são eles: Paul (Lindo), Otis (Peters), Eddie (Lewis) e Melvin (Whitlock Jr.), todos com o objetivo de retornarem ao local onde ocorreram as batalhas com o Destacamento ao qual pertenciam na época da guerra, os Bloods, liderados pelo capitão Stormin’ Norman (Chadwick Boseman) – tentando resgatar os restos mortais do antigo líder e encontrar um misterioso carregamento de ouro, os quatro veteranos embarcam na missão de resgate, enfrentando alguns contratempos – como a participação inesperada do filho de Paul, o jovem professor David (Jonathan Majors) e um grupo de ativistas contra as minas terrestres, liderados pela francesa Hedy (Mélanie Thierry), além da suposta ajuda do misterioso francês Desroche (Reno) e de informações e revelações de um ex-amor de Otis, a vietnamita Tiên (Ko Lan).
As cutucadas políticas, discretas, como o fato de Paul usar um boné com o slogan de Trump (“Make America Great Again”) é uma sacada simples e inteligente para demonstrar essa moralidade duvidosa do personagem, que, sem dúvidas, torna-se o mais emblemático da obra, sendo multifacetado pelo trauma da guerra e aos problemas para se relacionar com seu filho David, que tenta se reencontrar emocionalmente com seu pai durante a jornada.
A trilha sonora e a fotografia também ajudam a evidenciar as questões racistas e preconceituosas apontadas pelo filme.
Drama baseado no livro de Michael Lewis e em fatos reais O Homem Que Mudou o Jogo (Moneyball, 2011) de Bennett Miller mostra as mudanças ocorridas no baseball, com o incremento dos dados estatísticos para análise e contratação de jogadores.
Na trama, o dirigente Billy Beane (Brad Pitty) nunca concordou com a sabedoria convencional que domina o mundo do beisebol. Surpreendido com um corte no orçamento do clube, Billy e seu parceiro Peter Brand (Jonah Hill) recrutam jogadores mais baratos, mas com potencial.
Em 2002, o pequenino Oakland Athletics surpreendeu o mundo do baseball ao conseguir destaque na Liga Americana mesmo contando com a menor folha salarial de todos os times profissionais. O longa busca mostrar justamente o "truque" que levou o time ao sucesso, e que passou a ser adotado por muitas outras esquipes da MLB (Major League Baseball) nos anos seguintes.
O grande mérito do filme é seu roteiro muito bem escrito. a trilha sonora de Mychael Danna, que em alguns momentos lembra mais um road movie do que um filme sobre esporte. Dentro do lado musical, é interessante o uso da filha de Beane (Kerris Dorsey) para inserir uma canção especial da história, no caso "The Show", de Lenka. Indicado a seis categorias no Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator, o longa merece ser visto.
Documentário biográfico Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão (2010) de Asif Kapadia, apresenta o maior piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna, que ganhou o campeonato mundial três vezes antes de morrer tragicamente aos 34 anos de idade.
Pontuado por suas realizações nas pistas e fora delas, sua busca por perfeição e o status de mito que ele alcançou. O filme abrange os anos da lenda do automobilismo como piloto de Fórmula 1, desde sua temporada de estreia em 1984 até sua morte precoce uma década depois. O filme faz uso imagens inéditas, tiradas dos arquivos da F1. O piloto, que faleceu em maio de 1994 em um dos mais lembrados acidentes durante o Grande Prêmio de San Marino, na Itália.
Ayrton era mais que um herói ou simbolo. Ele era patrimônio nacional, era a essência, a alma e o espírito desse país. Se os jovens tivesse o seu caráter, a sua força e determinação, viveríamos uma realidade totalmente diferente da que vivemos nos dias de hoje. Ayrton fez valer a pena sua passagem por aqui, mesmo morrendo tão cedo, é digno da existência e da criação de Deus. Um dos poucos seres humanos digno de ser chamado de "Humano".
Veja trailer de Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão:
Série La Casa De Papel, apresenta um grupo de ladrões tentando assaltar a Casa da Moeda da Espanha, nas duas primeiras temporadas e o Banco da Espanha nas terceiras e quartas temporadas. Simplesmente fenomenal. Ação, aventura, drama, suspense e muito amor envolvido.
Primeira temporada
Um grupo de nove ladrões, liderados por um Professor, prepara o roubo do século na Casa da Moeda da Espanha, com o objetivo de fabricar o próprio dinheiro em quantidades incalculáveis e nunca antes vista. O Professor é a figura que recruta o bando de criminosos para realizar o assalto, que tem como objetivo se infiltrar na Casa da Moeda e imprimir bilhões de euros em cédulas de dinheiro.
Os oito ladrões, que usam pseudônimos com nomes de cidades do mundo, têm habilidades próprias e recebem missões diferentes para cada etapa do plano, enquanto o Professor supervisiona a operação do lado de fora. Ao invadir a Casa da Moeda, o bando criminoso faz reféns e provoca o cerco policial – tudo para ganhar tempo enquanto imprimem mais dinheiro dentro das dependências da instituição financeira.
A história começa apresentando a personagem Tóquio, que está fugindo da polícia devido a delitos anteriores, quando é abordada pelo Professor. Tóquio é apresentada ao elaborado plano de assalto e conhece os demais criminosos que vão fazer parte da ação. Junto com ela estão: Berlim, Denver, Rio, Nairóbi, Moscou, Helsinque e Oslo.
Segunda temporada
O maior assalto da história está em risco: reféns e ladrões estão cada vez mais cansados e nervosos, a polícia científica está investigando a casa em que o crime foi planejado, e os agentes da lei estão mais perto de descobrir a identidade do Professor.
A primeira assaltante capturada é interrogada pela polícia. Os ladrões tentam conquistar a opinião pública por meio da imprensa. Raquel (Itziar Ituño) arma um plano para prender o Professor (Álvaro Morte) e descobre um detalhe importante para solucionar o caso.
O que falar da "Bella Ciao", toca no fundo da alma. Sensacional. Fecha o assalto de maneira magistral.
Terceira temporada
Desta vez não é pelo dinheiro. É pela família. Dessa vez, a missão tem como cenário o Banco da Espanha em, mais uma vez, um crime muito bem-planejado e orquestrado pelo Professor (Álvaro Morte), com planos tão absurdos e tão bem pensados que fizeram com que a série chamasse a atenção do mundo todo.
A terceira parte da trajetória de La Casa de Papel é um reencontro com tudo que a fez ser um sucesso no ano passado, uma reprodução quase exata dos mesmíssimos códigos.Ágil, nervosa, esperta, a série voltou com muito mais investimento, com muito mais poder; e os envolvidos são bastante sinceros no que diz respeito à razão pela qual o trabalho recomeçou: o público queria mais de tudo aquilo que tinha acabado de ver. Pina, então, deu ao público exatamente o que ele queria.
Na última vez que vimos os personagens eles estavam separados, desfrutando a riqueza, em diferentes partes do mundo. O trabalho dos roteiros era encontrar soluções para que todo o grupo se reencontrasse, de forma coerente; além de providenciar uma narrativa central para os oito episódios dos quais dispomos.
Após a captura de Rio (Miguel Herrán) pela polícia, Tóquio (Úrsula Corderó) pede ajuda ao Professor (Álvaro Morte) para resgatá-lo. Para distrair a polícia, O Professor resolve planejar um assalto ao Banco da Espanha, onde “jazem”, no subsolo e embaixo d’água, centenas de barras de ouro. Com essa base estabelecida logo nos dois primeiros episódios, o que o texto precisava era reviver a própria criatividade, produzindo um jogo de gato e rato que fosse tão bom quanto o que vimos da primeira vez.
No lugar de Raquel (Itziar Ituno) por Alicia (Najwa Nimri), uma negociadora bastante caricata, sem coração, grávida e que chupa pirulitos. Está nela a maior prova de como a série se fascina por si mesma, criando situações que apenas enaltecem os personagens que constroi.
Quarta temporada
No fim da terceira temporada, vemos que Nairóbi (Alba Flores), foi vítima da polícia e da inspetora Sierra (Najwa Nimri) em um esquema um tanto quanto cruel que atraiu a ladra até a janela para ver o seu filho, disparando então um tiro contra ela. Entre a vida e a morte, passamos meses ansiosos pensando se a personagem iria sobreviver ou não.
Depois de um esquema de traição frustrado de Palermo (Rodrigo De la Serna), o chefe de segurança do governador do Banco da Espanha, Gandía (José Maniel Poga), que tem um histórico de assassinatos e violência, tentou não só escapar do sequestro como também se vingar de todos os ladrões de macacão vermelho. Esse plano resultou no triste fim de Nairóbi com um tiro no meio da testa.
Esta nova temporada trouxe momentos de emoção não só na morte de Nairóbi em si, como no seu funeral improvisado, com seu caixão sendo levado para fora do local, como também quando Lisboa (Itziar Ituño) é resgatada e volta ao Banco da Espanha para se unir aos amigos ladrões para finalizar o roubo e fugir. Todos juntos de novo, eles gritam em alto e bom som "para Nairóbi", se sentindo motivados a ir até o fim pela memória da colega.
Segue trailer da 1ª temporada de La Casa De Papel:
Comédia dramática Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars (2020) de David Dobkin apresenta uma dupla que recebe a oportunidade de representar a Islândia na competição musical mais importante do mundo, eles finalmente têm a chance de provar que há sonhos pelos quais vale a pena lutar.
Na trama, assistimos a seletiva do Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars, quando os aspirantes a músicos Lars (Will Ferrell) e Sigrit (Rachel McAdams) conseguem a oportunidade de representar seu país na maior competição de músicas do mundo, a The Eurovision Song Contest. Eles finalmente possuem a chance de provar que sonhos valem a pena.
O prólogo que apresenta Sigrit e Lars ainda crianças enquanto assistem à apresentação do ABBA no festival acentua o poder que a música exerce nesta relação. MAs o filme se rende a comédia pastelão, com cenas absurdas e às vezes até trash, como a cena do barbo onde morrem os concorrentes islandeses da Fire Saga.
Vemos bons trechos musicais, Rachel McAdams é naturalmente engraçada, sem precisar de esforço para isso. Já Will Ferrel perdeu sua mãe ainda criança, não se dá tão bem com seu pai ranzinza (Pierce Brosnan) e, apesar de estar confortável tocando em sua cidade natal, sempre quis dar um passo à frente na carreira ao lado de Sigrit. Por fim, fica a lição de que com o intuito de provar algo para os outros pode refletir algo a si mesmo
Acompanhe o trailer de Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars:
Comédia familiar Uma Mente Canina (Think Like a Dog, 2019) de Gil Junger, apresenta uma história fantástica, de um garoto que inventa um aparelho e consegue ouvir os pensamentos de seu cão. Por fim, a luta pela família vale todos os impostos.
Oliver (Gabriel Bateman), um garoto de 12 anos que também é um prodígio de tecnologia cujo experimento na feira de ciências do ensino médio acaba criando uma conexão telepática entre ele e seu amigo peludo, Henry. Após um experimento científico fracassado, Oliver forma uma conexão telepática com seu cachorro, Henry. Mas quando Oliver é sequestrado por sua nova invenção, Henry recruta seus amigos de quatro patas para ajudar a salvá-lo.
O menino-prodígio de 12 anos consegue estabelecer, através de um projeto para a feira de ciências, uma ligação telepática com seu melhor amigo, um cachorro. A dupla então une forças, usando suas perspectivas únicas para vencer as complicações escolares e familiares.
O vínculo aproxima Oliver e Henry, enquanto eles se unem para superar de qualquer forma as complicações na escola, e ajudar os pais de Oliver a reatar o casamento. Entretanto, ao longo do caminho a dupla também tem que lidar com outras aventuras, incluindo a tentativa de escapar de um magnata ambicioso da área de tecnologia que quer se apoderar da tecnologia criada pelo seu experimento escolar.
E vamos inaugurar a mesa nova. Pois não basta pintar as paredes, para @mariana.sahel tem que renovar os móveis... 😏 Adivinhem quem montou as mesas e cadeiras?