Drama de julgamento Os 7 de Chicago (The Trial of the Chicago 7, 2020) de Aaron Sorkin é altamente pertinente, ao apresentar o que houve no julgamento dos eventos que ocorreram em 1968 em Chicago, nos eventos políticos norte americanos. É fato, que os protestos democráticos moldam a História, tanto que este julgamento se tornou célebre pelo fato da injustiça reinar. Por mais que o filme aborde temas pesados, o filme é leve!
Em 1968, diferentes grupos contrários à Guerra do Vietnã se reuniram em um grande protesto em Chicago, local em que acontecia a Convenção Nacional Democrata - evento que anunciou a candidatura de Hubert H. Humphrey à presidência. As coisas saíram do controle, houve tumulto e alguém tinha que pagar por isso. A decisão do governo foi acusar um seleto grupo de pessoas de conspiração em um julgamento que entrou para a história.
Ambientado no ano de 1969, que acompanha todo o julgamento do grupo formado por Abbie Hoffman, Jerry Rubin, David Dellinger, Tom Hayden, Rennie Davis, John Froines e Lee Weiner. Eles foram julgados e condenados por terem organizado protestos durante a Convenção do Partido Democrata em 1968; o evento se iniciou de forma pacífica, mas, com o choque da polícia, acabou sendo marcado por violência e revolta.
As cenas iniciais, possuem o típico diálogos apressados do roteirista Aaron Sorkin, em apresentar todos os personagens de forma dinâmica e com uma montagem bem fluída, contanto os fatos e o que levaram os 7 a julgamento. Vencendo esta parte inicial, o filme lhe prende diante da tela, com um roteiro magnífico sobre quando aqueles que deveriam praticar a justiça, julgam conforme sua conveniência.
Quando o filme vai para dentro do tribunal, o ritmo fica mais ameno e, entre alguns feedbacks, vemos como o juiz Julius (Frank Langella) atua diante do processo, com uma decisão já pré concebida diante dos réus. Sacha Baron-Cohen entrega um Abbie fenomenal e seu contra ponto Eddie Redmayne como Tom, também está correto. Seus personagens até protagonizam algumas discussões sobre as diferenças de visão dentro da própria causa, e mostram como aqueles que são adeptos a cultura sofrem preconceito estrutural.
São figuras reais, todas elas, e suas missões sociais estão claras; mas, ainda assim, o grupo está limitado à precisão temporal contida no roteiro. Todos estão sendo injustiçados, mas a questão racial é colocado em voga com um dos personagens (o oitavo de Chicago) Bobby Seale (Yahya Abdul-Mateen II) co-fundador do Partido dos Panteras Negras, que não tem nenhuma relação com os réus, mas ainda assim, ele se mantém presente como réu por praticamente todo o filme, até ser "inocentado" após sofrer inclusive danos físicos, distorções totalmente anti-constitucionais.
O espectador sabe que os julgados não causaram o tumulto com a polícia, como a prova oral feita por Ramsey Clark (Michael Keaton) numa breve, mas marcante participação. O trabalho de Mark Rylance e de Joseph Gordon-Levitt como os advogados do caso também merecem destaque. É uma magistral aula de história contemporânea, altamente pertinente em véspera de período eleitoral.
As cenas iniciais, possuem o típico diálogos apressados do roteirista Aaron Sorkin, em apresentar todos os personagens de forma dinâmica e com uma montagem bem fluída, contanto os fatos e o que levaram os 7 a julgamento. Vencendo esta parte inicial, o filme lhe prende diante da tela, com um roteiro magnífico sobre quando aqueles que deveriam praticar a justiça, julgam conforme sua conveniência.
Quando o filme vai para dentro do tribunal, o ritmo fica mais ameno e, entre alguns feedbacks, vemos como o juiz Julius (Frank Langella) atua diante do processo, com uma decisão já pré concebida diante dos réus. Sacha Baron-Cohen entrega um Abbie fenomenal e seu contra ponto Eddie Redmayne como Tom, também está correto. Seus personagens até protagonizam algumas discussões sobre as diferenças de visão dentro da própria causa, e mostram como aqueles que são adeptos a cultura sofrem preconceito estrutural.
São figuras reais, todas elas, e suas missões sociais estão claras; mas, ainda assim, o grupo está limitado à precisão temporal contida no roteiro. Todos estão sendo injustiçados, mas a questão racial é colocado em voga com um dos personagens (o oitavo de Chicago) Bobby Seale (Yahya Abdul-Mateen II) co-fundador do Partido dos Panteras Negras, que não tem nenhuma relação com os réus, mas ainda assim, ele se mantém presente como réu por praticamente todo o filme, até ser "inocentado" após sofrer inclusive danos físicos, distorções totalmente anti-constitucionais.
O espectador sabe que os julgados não causaram o tumulto com a polícia, como a prova oral feita por Ramsey Clark (Michael Keaton) numa breve, mas marcante participação. O trabalho de Mark Rylance e de Joseph Gordon-Levitt como os advogados do caso também merecem destaque. É uma magistral aula de história contemporânea, altamente pertinente em véspera de período eleitoral.
Segue trailer de Os 7 de Chicago:
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