quarta-feira, 23 de julho de 2025

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos

 


No fase da Marvel Studios inicia com Quarteto Fantástico: Primeiros Passos [The Fantastic Four - First steps, Estados Unidos], de Matt Shakman



Forçados a equilibrar o heroísmo e o vínculo familiar, os integrantes do Quarteto Fantástico precisam defender a Terra do temido Galactus e de sua enigmática aliada Surfista Prateada. Baseado nos famosos quadrinhos lançados em 1961 por Stan Lee e Jack Kirby. 



Na trama, um grupo de astronautas passa por uma tempestade cósmica durante seu voo experimental. Ao retornar à Terra, os tripulantes descobrem que possuem novas e bizarras habilidades. Reed Richards (Pedro Pascal)  pode esticar seu corpo. Sua esposa, Susan Storm (Vanessa Kirby), ganha a habilidade de se tornar invisível. Seu irmão mais novo, Johnny Storm (Joseph Quinn), adquiriu o poder de controlar o fogo e voar. Já o piloto Ben Grimm (Ebon Moss-Bachrach) foi transformado em um monstro rochoso, ganhando super-força. Ao tentar compreender seus poderes, eles têm que lidar com novas ameaças.


Esses personagens mereciam uma versão mais adequada nos cinemas, não que a duologia dos anos 2000 seja ruim, só não era muito boa. E se tornou pior quando há 10 anos fizeram uma aberração. A melhor adaptação sem dúvidas foi a animação Os Incríveis (claramente inspirado em Quarteto). N A atual saga, se passa numa espécie de Nova York futurística, quatro anos após o acidente, o Quarteto Fantástico é amado pela humanidade, sendo idolatrado como astros de Hollywood. Mesmo assim, eles ainda têm problemas humanos e a história do grupo vai mudar completamente após dois acontecimentos: Sue e Reed vão ter um filho; e a perigosa Surfista Prateada (Julia Garner) anuncia o fim daquele planeta com a iminente chegada de Galactus (Ralph Ineson), o devorador de mundos.

O melhor do filme é o visual retrô-futurista é um charme de ar fresco no MCU. O diretor, Matt Shakman, já tinha nos apresentado esse estilo nos primeiros episódios de WandaVision (a melhor série da Marvel), então é interessante acompanhar essa aventura no clima anos 60 flertando com o desenho dos Jetsons e com o robô Herbie que é uma graça.

Por mais que o filme termine em si, tenha seus dramas, seu vilão superpoderoso, cenas com buraco de minhoca que lembra Interestelar, fica aquela agonia de que vocês conhecerão mais sobre esses personagens depois. Sendo que já vimos eles antes numa cena pós créditos de Thunderbolts*, fugindo da destruição do planeta deles. E aqui temos a cena pós créditos que nos remete a Vingadores Doomsday. Esse arremedo de histórias é que tem tornado as fases da Marvel chatas. Pra ver isso, que tem que ter assistido aquilo, se não souber disso, não vai entender aquilo. Marvel continue fazendo bons filmes e depois juntando os personagens, mas não fique criando esse emaranhado de interligações desnecessárias.

Veja trailer:












Nenhum comentário:

Postar um comentário

Isso! Comente! Faça um blogueiro feliz!

Compartilhar