quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Jojo Rabbit



Tragicomédia dramática que faz uma sátira ao nazismo, Jojo Rabbit [Jojo Rabbit, Alemanha, Estados Unidos, 2019], de Taika Waititi, adaptação do livro 'O Céu Que Nos Oprime', de Christine Leunens, mostra com uma visão pueril os dramas do maior conflito que a humanidade já produziu.



O filme acompanha um garoto alemão nazista solitário Jojo (Roman Griffin Davis) e sua visão de mundo de Jojo que vira de cabeça para baixo quando ele descobre que sua mãe solteira (Scarlett Johansson) está escondendo uma jovem judia (Thomasin McKenzie) em seu sótão. Com ajuda apenas de seu amigo imaginário idiota, Adolf Hitler (Taika Waititi), Jojo deve confrontar seu nacionalismo cego, enquanto a Segunda Guerra Mundial prossegue.

Seu maior sonho é participar da Juventude Hitlerista, um grupo pró-nazista composto por outras pessoas que concordam com os seus ideais. Depois de várias tentativas frustradas para expulsá-la, o jovem rebelde começa a desenvolver empatia pela nova hóspede.

O grande problema do filme ao meu ver, é naturalizar o nazismo, que nos dias atuais, se apresenta sob variados disfarces e siglas políticas (vide o neofascismo do desgoverno do miliciano em terra tupiniquins). Não existe nazista bom. Não dá sequer pra simpatizar com Jojo, por mais que seja uma criança inocente.

Acho de extremo mau gosto, se fazer piada com um tema ainda doloroso demais para muita gente. É no mínimo um filme inconsequente, que não me serviu de entretenimento, nem de estar diante de um filme agradável. Indicado ao Oscar em seis categorias, faturou o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado.

Acompanhe o trailer de Jojo Rabbit:

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