Estive com a esposa presente no segundo dia do 31º Cine Ceará, que contou com a exibição do segundo concorrente ao Prêmio Água e Resistência, num belo curta chamdo Rachel. Direção: Isaac Apolônio e Fernando Lessa. Ficção. 3'. 2021. Rachel já teve muitos sonhos e pesadelos, mas esta será a primeira vez que seu sono é tocado por uma obra literária, "O Quinze" de Rachel de Queiroz. Fabuloso.
Em seguinda, iniciou-se a Mostra Competitiva Brasileira de Curta-Metragem. O primeiro filme, achei banal e de extremo mau gosto O durião proibido. Direção: Txai Ferraz. Documentário. 19’. Pernambuco. 2021. Versa sobre um encontro ocorrida lá pelo oriente entre um jovem brasileiro e um asiático. Um cineasta brasileiro vivendo em Bangkok, Tailândia, se apaixona por Haruki, um japonês que vai deixar o país em algumas semanas.
Em seguida, vimos uma obra de arte: Foi um tempo de poesia. Direção: Petrus Cariry. Documentário. 13’. Ceará. 2021. A partir de um material inédito filmado em Super-8, o poeta Patativa do Assaré nos conta sobre sua vida e obra. O documentário é narrado pelo diretor Petrus Cariry, lançando um olhar afetivo sobre o seu padrinho Patativa do Assaré. Quando o fim se aproxima, o que fica são as memórias que você deixa no outro. O filme emociona facilmente quem ama a verdadeira arte, que abraça poesia e audiovisual num curta espetacular.
Para finalizar, Ausências. Direção: Antônio Fargoni. Ficção. 19’. São Paulo. 2021. Nos mostra como muitas crianças vivem à mercê dos pais, que se dedicam a outros afazeres e deixam as crianças sozinhas mergulhadas num mundo de solidão e abandono. A curta de passa no interior paulista, onde uma mulher visita a família e revisita suas ausências.
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