Drama distópico nacional, Medida Provisória (2022) de Lázaro Ramos, se passa em um futuro próximo no Brasil, um governo autoritário ordena que todos os cidadãos afrodescendentes se mudem para a África – criando caos, protestos e um movimento de resistência clandestino que inspira a nação.
O governo brasileiro decreta uma medida provisória, em uma iniciativa de reparação pelo passado escravocrata, provocando uma reação no Congresso Nacional. O Congresso então aprova uma medida que obriga os cidadãos negros a migrarem para a África na intenção de retornar a suas origens. Sua aprovação afeta diretamente a vida do casal formado pela médica Capitú (Taís Araújo) e pelo advogado Antonio (Alfred Enoch), bem como a de seu primo, o jornalista André (Seu Jorge), que mora com eles no mesmo apartamento. Nesse apartamento, os personagens debatem questões sociais e raciais, além de compartilharem anseios que envolvem a mudança de país. Vendo-se no centro do terror e separados por força das circunstâncias, o casal não sabe se conseguirá se reencontrar.
É um filme educativo , que mostra como a luta contra a opressão, seja de classe, seja identitária, ainda é muito frágil. Há uma sensação: Agora vai começar! E não começa. Há alguns socos no estômago sobre o racismo, sobre os preconceitos, mas não vai além disso. De repente, abre-se uma porta surpresa e depositamos todas as nossas esperanças que dali sairão muitas formas de luta e resistência , mas não acontece. Esperava uma obra revolucionária como BACURAU. E não veio.
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