Além de tudo isso, o documentário traz entrevistas exclusivas com grandes artistas nacionais, incluindo Fernanda Montenegro, Zeca Pagodinho e Pabllo Vittar. É ao mesmo tempo uma reparação histórica, uma análise sociológica, e uma autobiografia, chamando atenção por essa heterogeneidade, tudo com um certo toque de urgência, especialmente pelo fim do preconceito.
O documentário não tenta ser rebuscado, nem tenta convencer o espectador através de argumentos sinuosos ou entrevistas fora de contexto. Tudo o que vemos são fatos, fatos históricos que estavam, de certo modo, desvanecendo não por um mero capricho do tempo, mas porque foram e continuam sendo sistematicamente apagados.
Em meio a resgates históricos, reflexões sobre a contemporaneidade, elementos biográficos e bastidores de gravações... um show. Mas não é qualquer show. É um momento histórico, de ocupação de espaços e ressignificações. Ali, tudo importa, incluindo as pessoas que compõem a plateia. O filme é encerrado com a repetição em coro da frase “tudo que nóiz tem é nóiz”, conectando todos os elos que o documentário propõe.
Veja trailer de Emicida: AmarElo - É Tudo Pra Ontem:
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